segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Stalker


Uma vez perguntei pra minha terapeuta o que ela achava que definia uma pessoa como obsessiva por outra; até que nível a perseguição podia ser considerada normal.

Claro que, ela me conhecendo só um pouquinho, e vendo minha cara de preocupação ao esperar a resposta, já pediu pra eu começar a contar a minha história.rs

Eu, como toda boa curiosa, sempre abusei de orkuts, blogs, amigos-fonte e etc pra conhecer os garotos que me interessavam.
De uns tempos pra cá, comecei a reparar que enquanto amigas minhas mal conheciam os namorados, eu já sabia quais eram as dores e os amores, mãe, avó e titia das minhas vítimas, mesmo que com algumas delas eu não quisesse nada além do interesse... Não demorava muito pra eu saber. E eu não sabia quem estava mais errada: eu ou elas. Até porque entrei em pavor ao perceber que eu poderia ser uma paranóica e não saber.haha

No final, minha terapeuta falou que o meu problema era só o tamanho da minha curiosidade. Contanto que eu respeitasse os limites éticos, não tinha problema eu querer entender a outra pessoa antes de "mergulhar de cabeça" no meu sentimento ou não.

Às vezes, ainda me pego naquela dúvida terrível: se é certo ou não tentar saber daquilo. Cada dia é uma luta, até porque eu já fui bem mais liberal do estilo que justifica os erros como uma característica própria e ponto (como se o 'defeito' fosse inevitável).
Hoje, na dúvida, eu já fico com o "melhor não" e me afasto, antes que fique mais tentada. E cada um desses episódios pra mim são passos. Podem até ser essenciais, mas não deixam de ser um motivo de alegria, pra mim que sei bem como eu era.

8 comentários:

Anne Caroline Quiangala disse...

*medo*
rs.
Então você não é uma diplomata, você é uma curiosa!Agora descobri o seu segredo. ^^

oh, e era um segredo?
:X

Anne Caroline Quiangala disse...

Bom, você é aquela que fala com todos, uma guria que descobre tudo e está sabendo de tudo antes de todos DIPLOMATICAMENTE?

Anne Caroline Quiangala disse...

Na verdade, não quis dizer que seja um defeito!muito pelo contrário!É uma caracteristica sua.Só acho interessante o seu esquema de obter informações. Você também consegue tirar da própria pessoa , não consegue? E quanto aos limites, acho que você é suficientemente ajuizada.

volta prevista para semana que vem
^^

beijo!

Pri disse...

Eu tenho esse problema....eu sou MTO CURIOSA...nunca começe uma história perto de mim se não tem a intenção de terminar..eu fico louca!
ihihihihi
bejo!

Tamara disse...

Se esse eh seu problema, acho que ja passou da hora de eu procurar uma terapeuta.
E voce nao se sente mal quando eles nao investigam a sua vaida tambem? Parece ate uma falta de interesse, um descaso...
Suuuper normal. Super normal.

Talita Abi disse...

Eu sou curiosa tb..
e não sou doente...
kkkkkkkk


e uma observação: descubra tudo a respeito dos seus amores e dos amores das suas amigas! Isso pode livrar de muitos gatinhos ridículos que tem espalhados por ai!!
hehehe
(conselho de mãe)

Anônimo disse...

tenho pra mim que rafilda gosta é de fofoca!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu acho muito útil saber algumas informações das outras pessoas, isso ajuda a não se enganar, a saber com quem a gente tá lidando só...

Anônimo disse...

Sabe que eu me identifiquei muito com você nesse texto? Eu também sou curioso até umas horas. E não tenho a menor vergonha de fuçar orkut, blog e amigos-fonte pra saber certas coisas sobre a "vítima" - gostei da palavra. =P E, pessoalmente - talvez eu seja suspeito pra falar - , acho ótimo procurar essas coisas e, certamente, adoraria que uma pessoa soubesse "tanto" de mim antes de me abordar - principalmente por eu gostar muito de surpresas também.
Beijão, Rafaela!