sábado, 22 de novembro de 2008

Stranded


Se eu pudesse pedir só uma coisa pra esse fim de ano, eu me embaralharia e pediria várias.

Pediria calma. Só dias chuvosos e frios, músicas lentas, pessoas falando num tom razoável. Nada de berros, insultos, portas batendo e carros buzinando. Mais vontade de ser carinhosa com as pessoas do que tenho sido.
Poder ficar mais tempo sozinha, sem que os outros ou eu mesma me condenasse por estar solitária, como que abandonada. Eu queria apenas ficar só, ter mais tempo pra mim. Não por egoísmo ou indisposição com os outros. Apenas só.
Ah! E sem novas paixões, seria ótimo.

Mas quem sabe o que é melhor pra mim não sou eu, vai saber o que Deus me reservou...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Coquetel da alegria

butilbrometo de escopolamina e dipirona sódica + nimesulida + ácido menfenâmico + bolsa de água quente me cozinhando aos poucos + meias, muitos cobertores e luzes apagadas

Seria perfeito,
se eu não tivesse várias provas decisivas amanhã. A dor foi maior e eu esqueci, simplesmente apaguei. Agora dá vontade de pegar o cachecol que eu tô usando e me enforcar. Eu nem devia estar aqui perdendo tempo, mas preciso desabafar da minha frustração comigo mesma.

E não, nunca seria perfeito. Cólica nunca será perfeita, cólica é uma merda.

E tenho dito! ;P

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Blowing candles

Que Deus não me tire isso,
que Deus não me tire as maravilhosas amizades que tenho, melhores do que as que eu pedia em meus sonhos (sendo que eu mais sonho do que piso em terra firme, hein?).
A cada ano, na época do meu aniversário eu coloco alguns temas pra refletir e interceder, mudar na minha vida.
Em 2008, finalmente essas reflexões não foram repletas de autocrítica e pessimismo do tipo "se eu não mudar, vou ser infeliz no futuro".

Na minha festa, vendo os meus amigos se divertindo, rindo, conversando, amando uns os outros e unidos por um motivo maior que é Deus... Cara! As vezes eu parava tudo e ficava olhando mais de longe, pensando que era só isso o que eu queria, até que minha mãe me acordava dizendo que eu tinha que agilizar, que eu era a anfitriã e blablablá.

Então, eu decidi o que eu queria pedir a Deus de aniversário: que Ele e eles não se afastassem de mim.
Antes eu tive que reconhecer que Deus era a minha real e essencial base, o único que me mantém viva. Que não existe nada que eu queira mais do que Ele na minha vida. Que eu posso perder tudo e até a minha vida, mas Ele me é suficiente, além do que palavras num blog podem expressar.E depois disso eu entendi o que devo sentir. Eu não devo depender dos meus amigos. Eu não preciso deles e todos eles são falhos. Mas eu os quero por perto e os quero muito! Eles me alegram, me consolam, me completam. Isso que eu custei a minha vida toda pra entender, não só 2008, mas os meus 17 anos.
Quando depositamos nossa esperança em pessoas ou em nós mesmos, nos magoamos. Mas quando nós amamos as pessoas e depositamos nossa confiança em Deus, nos tornamos equilibrados nos nossos relacionamentos. Pelo menos eu me sinto assim! :)