quinta-feira, 25 de junho de 2009

Dos erros

Pensa comigo, quais seriam os piores erros: aqueles graves, que deixam marcas e arrependimento nos que os cometeram; ou aqueles que, porque ninguém acha nada demais, são aceitos e "convividos" por toda a vida?

Os "pequenos erros" são regras que nós nascemos ouvindo falar, mas que conforme fomos crescendo, nos desapegamos e passamos a adaptá-las de acordo com as nossas preferências. Diz-se que a moral de uma sociedade muda com as gerações. Pois que mude! Mas os nossos valores éticos não deveriam continuar os mesmos? Mentira não continua sendo mentira? Racismo não continua sendo falta de amor e de respeito? Traição falta de fidelidade, amabilidade algo que todos querem receber?

Por isso que acho que a sociedade muitas vezes é injusta: traz a condenação eterna pra um assassino que, de repente, só perdeu o controle uma única vez, que se arrependeu e se culpará pelo resto da vida, não querendo mais nem chegar a pensar em cometer aquilo de novo e, ao mesmo tempo, confia cegamente em alguém que mente e exagera em suas conversas como se isso fosse até uma profissão. Não é irônico?

Acho que às vezes é melhor errar, mas errar feio... Porque só assim conseguimos o arrependimento suficiente para nos fazer mudar o nosso rumo. Ser perfeito, ninguém é. Mas como eu já disse há uns posts atrás: insistir nos mesmos erros é idiotice.
Mas essa seria a minha opinião, só (e nessa eu não só acho, como tenho certeza de que sou minoria). Se você errar feio, todos vão te condenar. Então não venha depois falando que eu que te incentivei. Pra você estar bem com todo mundo, o melhor é nunca errar e ser perfeito 4ever, ok? Boa sorte! ;)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sobre o dia (encalhado) dos namorados



Não, não tô aqui pra chorar, nem pra fazer falsa fita de "quem precisa de namorados quando se pode curtir diversos bacanais e bailes funk ou ser celibatário?".

Ter um companheiro faz falta, ainda mais quando o inverno tá chegando e o frio te dá aquela vontade de ter alguém pra abraçar, os canais de TV enchem as suas programações de filmes românticos, a sua playlist aleatória insiste em tocar músicas melosas estilo Antena 1 e os seus amigos casais trocam juras de amor fofíssimas a todo instante.

Mas pera aí, namoro não é lá um mar de rosas! Dá trabalho, facilmente desregula o resto da tua vida (ou eu que até hoje não aprendi a lidar com eles, vai saber) e blá. Fico feliz pelas vantagens de cada fase da vida e tô satisfeita com a minha solteirice de agora.

Mas então, vou falar do que realmente me incomoda nesse dia gracinha: o desespero dos outros encalhados.
Pô! É gente de bico, gente amaldiçoando Deus e o mundo... Mas o pior de tudo, gente querendo desencalhar uns dias antes, ou melhor, NO DIA!
Uns pebas nada a ver vem sorrindo (muito estranhamente) pra você, querendo carregar os seus livros e abrir a porta, com papo de "o que você vai fazer hoje a noite? e amanhã? ah, nem no fim de semana?" que vem seguido das respostas "estudar, igreja, tô muito cansada, morrendo de saudade da minha cama, ver a amiga que não vejo há anos, clube de chá"... Eu só mentalizo um rápido suicídio nessas situações. Vai, nem em todas eu minto!

O pior é quando esses pebas são brothers teus, aí nesse caso você não deve mais chamar de peba, deve tratar com um pouco mais de respeito. Mas caramba, dá vontade de chacoalhar e falar: "Meu, estraga a nossa amizade não, valeu? Eu vou andar e fingir que não vi, nem ouvi isso e amanhã a gente se fala, beijotchau". Mas como sou cuidadosa e ética até demais, finjo que sou uma tapada e não entendi nada, dou um sorrisinho e ando.

Climinha super chato, eu não sou daquelas garotas pops que convivem bem com seus fãs; simplesmente odeio (não a pessoa, o fato) que qualquer pessoa se apaixone por mim se eu não vou corresponder. Talvez porque eu conheça a droga que é amar quem não te dá a mínima e porque nunca fui sádica de alimentar sentimentos de outros pra sustentar minha auto-estima. Se eu correspondo, outros 500, ficadica. hauahua
Mas enfim, nesses casos de dia dos namorados, o patético é que nem sentimento rola. Na maioria das vezes é só o desespero de não ter que passar mais um dia desses sozinhos. Por isso que me revolto, senão eu tinha só pena.

Eu uso esse blog pra escrever o que bem penso. Espero de verdade que nenhum desses amigos leia justo esse post de hoje. Mas se algum der a "sorte" de aparecer por aqui, ele deve pensar no lado positivo: ele estará descobrindo o que eu não tive coragem de falar na cara e recebendo quase uma lição de vida: o que nunca mais fazer.

E pra não falar que os culpados desse dia são só os homens, não são poucas as garotas que se produzem mais nesse início de mês. Maquiagem, jogadas de cabelo, desfiladas, sorrisinhos e risadinhas... Porém, fato é que funciona muito mais pros garotos, eu acho é graça de como eles "caem" mais fácil.

Mas geeente, diz aí: se tá sentindo falta, por que não fazer isso o ano todo e só agora? Acho isso tão... Deixa pra lá!