segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sobre a Psicologia do Desenvolvimento


   A Psicologia do Desenvolvimento é o estudo científico das mudanças progressivas psicológicas que ocorrem nos seres humanos com a idade. Este campo examina mudanças através de uma ampla variedade de tópicos, incluindo habilidades motoras, habilidades em solução de problemas, entendimento conceitual, aquisição de linguagem, entendimento da moral e formação da identidade.
Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de uma faixa etária. Planejar o que e como ensinar implica saber quem é o educando. Existem formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa etária.
Psicólogos desenvolvimentistas investigaram questões fundamentais, tais como saber se as crianças são qualitativamente diferentes dos adultos ou se simplesmente lhes falta a experiência que os adultos têm, dentre outras questões.

Esta linha considera que o desenvolvimento é um processo onde a pessoa assume um papel atuante em contínua interação com outras nos diversos contextos em que participa.
O desenvolvimento humano é estudado pelos psicólogos a partir da percepção, cognição, relações humanas, linguagem e competências sociais. 



Os fatores que influenciam o desenvolvimento do ser humano são: a hereditariedade (a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se), o crescimento orgânico (refere-se ao aspecto físico), a maturação neurofisiológica (é o que torna possível determinado padrão de comportamento) e o meio (o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo. A inteligência pode desenvolver-se de acordo com as condições do meio em que se encontra).

A teoria do desenvolvimento humano de Jean Piaget


Este autor divide os períodos do desenvolvimento de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento.

Neste período, o que de mais importante acontece é o aparecimento da linguagem. Como decorrência do aparecimento da linguagem, o desenvolvimento do pensamento se acelera. A interação e a comunicação entre os indivíduos são as consequências mais evidentes da linguagem. Um dos mais relevantes é o respeito que a criança nutre pelos indivíduos que julga superiores a ela. Neste período, a maturação neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a coordenação motora fina – pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lápis corretamente e conseguir fazer os delicados movimentos exigidos pela escrita.



Período das operações concretas (a infância propriamente dita – 7 a 11 ou 12 anos)
Nessa idade a criança está pronta para iniciar um processo de aprendizagem sistemática. A criança adquire uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar seus próprios valores morais. A grupalização com o sexo oposto diminui. A criança, que no início do período ainda considerava bastante as opiniões e as ideias dos adultos, no final passa a enfrentá-los.


Período das operações formais (a adolescência – 11 ou 12 anos em diante)
É capaz de lidar com conceitos como liberdade, justiça, etc. É capaz de tirar conclusões de puras hipóteses. O alvo de sua reflexão é a sociedade, sempre analisada como possível de ser reformada e transformada. No aspecto afetivo, o adolescente vive conflitos.


Juventude: projeto de vida

A personalidade começa a se formar no final da infância, entre 8 a 12 anos. Na idade adulta não surge nenhuma nova estrutura mental, e o indivíduo caminha então para um aumento gradual do desenvolvimento cognitivo.




Fontes:



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